sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quase 16.

Me venho a escrever por um motivo de força maior. Amor, talvez, ou uma vontade incontrolável de te flo(rir) de frases bonitas. Aqueles aforismos que enchem a alma. Que expande o grave do coração, que intensamente bate num abraço confuso, sem saber a hora que será abraço de novo. A existência tem dessas coisas. Uma hora, o júbilo, outrora o luto. O ciclo é fundamental, assim como também é ter você independente de qualquer intempérie que venha nos assolar.

É que os dias 16 têm gosto diferente agora. Representa um primeiro beijo com gosto de chocolate recém derretido na minha boca. Um momento mais próximo das nossas coxas, entrelaçadas uma na outra, e o medo que seu passado passasse por sua casa no corrente momento. Medo que virou escárnio nos teu olhos. Sou um professor anti-ético, parecido aquele bombom. Cor de chocolate, derretido a cada olhar verde fitado naquelas tentativas frustadas de ensinar um acorde. Acordei a paixão. Num dia 16.

Sei que hoje não estamos tão bem e que, talvez, não tenhamos tanto o que comemorar, mas, é que, teu abraço, o Seu Abraço namorou minha saudade, o Seu Beijo tá inscrito nos meus planos e Seu Carinho tá financiado em parcelas vitalícias onde quero ser contemplado toda hora. É pagar ou largar...

Norteado pelo amor, escrevo. E numa literatura que pouco estou habituado. Onde a autora que mais leio é você, que também é dona de tantos versos, tantos poemas. "Você me inspira pr'eu te respirar em poesia que não acaba"...

Te agradeço por tudo que você tem me proporcionado de bom. Não hei de esquecer fácil-mente cada beijinho no pescoço, cada palavra de carinho. Eu amo cada linha e entrelinha do amor de julho, amor agosto, amor setembro e, quem sabe, - sou sujeito esperançoso - amor outubro, novembro e tererei...

Obrigado.



Notas de rodapé: Quero cantar pra você dormir, todas as mais bonitas versões do amor.

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