quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Registro do dia.

Eu nunca aprendi a dar início a um texto de forma criativa pra dar estética ao mesmo. Farei desta justificativa um início, pra falar do fácil, o difícil. Rimar é meu vício.

Bem, esse texto apesar de está sendo escrito hoje, foi pensando à muito tempo. Sempre indago sobre o valor, vantagem e desvantagem que uma coisa pode me oferecer. Policiar-se é preciso. E, contudo, verdades óbvias e imóveis nos passam despercebidas quase sempre. Não mensurar atos, consequências, inícios e conclusões gera sempre o comodismo que gera o conformismo, que é, como escrevi em um dos escritos anteriores, um dos estágios do tempo psíquico deste mundo moderno. Inclusive, acho que o mundo é moderno há muito tempo.

Uma rivalidade que começou a acentuar depois da ascensão do Facebook, foi a de Religiosos e Ateus. Ateus céticos, muitas vezes confrontando religiosos fanáticos com suas ideias de mundo e de crença, assim como os ferrenhos cristãos, em suas tentativas incessantes de provar que Deus existe e que dogmas são necessários. A discussão é boa, mas perde seu atrativo com duas faltas. A de respeito e educação. Uma é consequência da outra. Palavras caretas, né? Seria opulente escrever sobre Vodka, estereótipos-de-pensamento, ou humor negro, mas não o fiz. Retomando a assertiva, creio que uma discussão tendo, em seu cerne, o respeito, caracteriza sua essência mestra, a inteligência. Ou será que sou muito antigo? Não acho que "causar" seja atitude de gente madura, e sim frustrada.

Vamos lá, dentre um infinito de possibilidades, tendenciamos a criar padrões às pessoas. Se sou Brasileiro já me é criada uma forma, se Alagoano, outra forma, se Arapiraquense outra forma, se Deísta, outra forma e por aí vai. Penso que é impossível não se padronizar. O que não quer dizer que não aja a transgressão das regras. Ela é necessária, porém quebrar normas toda hora e todo tempo é um padrão que você cria. Não acho provável fugir do que se é comum. Acho isto animador, inclusive. Temos no corpo e na mente as mesmas ferramentas de qualquer um, seja dos que obtiveram o ápice da saúde mental e física com conquistas estupendas, ou dos que viveram carcerados no fracasso. E, dos milhares de verbos que posso completar a frase 'viver é', por ironia, escolhi o escolher.

É preciso depredar imagens pré-fabricadas das pessoas. E sim, eu leio livros de auto-ajuda. Algum problema?

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