terça-feira, 7 de maio de 2013

Ras-cunho poético.

O poeta é, por vezes, um arremedo
Sem segredo,
Captura o estalo, à lapidá-lo
Numa fôrma versá-til,
O caos e cais do existir

No pé, o calo
Não mão, o "produzir"


Presente é um presente no âmago do poeta
Que em rima concreta,
Cultiva o ar belo que oxigena o mundo,
Quartos e vielas

Poesia é a presença da ausência, em palavra
Saudade é nosso prato favorito!


Caos e cais
Ar belo
Presença do ausente
Poesia é o elo
Do antagonismo concernente

A regra da exceção!


É escrever com a mente, o que mente
Na mesa de bar
Com amigos
Registrando em cadernos antigos
Suas aventuras em par

Poesia é a aurora boreal 
Do alfabeto
Tudo é certeza
Do incerto

Quintanearei, para variar
Versificando esse vazio
Se um dia eu não a mar
Eu rio

De lágrimas...




Um comentário:

  1. Poesia, alheia, diz muito por mim. Diz até o que eu nem quero ouvir.

    Seu caso de amor com ela, a poesia, é escandalosamente belo. Sigo à espreita, sorvendo e aplaudindo.

    Beijo. E durma!

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