O poeta é, por vezes, um arremedo
Sem segredo,
Captura o estalo, à lapidá-lo
Numa fôrma versá-til,
O caos e cais do existir
No pé, o calo
Não mão, o "produzir"
Presente é um presente no âmago do poeta
Que em rima concreta,
Cultiva o ar belo que oxigena o mundo,
Quartos e vielas
Poesia é a presença da ausência, em palavra
Saudade é nosso prato favorito!
Caos e cais
Ar belo
Presença do ausente
Poesia é o elo
Do antagonismo concernente
A regra da exceção!
É escrever com a mente, o que mente
Na mesa de bar
Com amigos
Registrando em cadernos antigos
Suas aventuras em par
Poesia é a aurora boreal
Do alfabeto
Tudo é certeza
Do incerto
Quintanearei, para variar
Versificando esse vazio
Se um dia eu não a mar
Eu rio
De lágrimas...
Poesia, alheia, diz muito por mim. Diz até o que eu nem quero ouvir.
ResponderExcluirSeu caso de amor com ela, a poesia, é escandalosamente belo. Sigo à espreita, sorvendo e aplaudindo.
Beijo. E durma!