Moro no céu
Destino do homem de muita fé
Abrigo do pai ao filho virtuoso que na terra cumpriu o seu papel
Moro no céu, na fé, no fel
Da solidão, pois
Estrela, sou eu
Dos tolos sentimentos
Esmiuçando lágrimas
Insurgido, peço conversa às nuvens, que
Comovidas com o meu conto, encharcam a terra
De coração entregue, suplico: "chore"
E chove...
Meus sonhos dão vista pro caminho
Vivo em anos-luz
Ao sol, declamo poemetos que escrevi sobre as pessoas frias
Este, inspirado, faz os filhos do seu casamento com a terra
Terráqueos chorosos
Suor salgado dos que vivem a poesia do dia
Mingua-se a lua, a uma ínfima partícula de luz, atenua-se
O ciclo passa, é lua cheia, conclui-se
Há tempo de sorriso, mas só riso não dá não
Há tempo pra tristeza, silêncio e canção
A solidão acompanha muita gente
Inclusive a prosa de mim
Que mora no fim
Por ser estrela carente
Ítallo França/Milene Lima
Honrada de poder dar pitacos nos teus versos, menino poeta.
ResponderExcluirUm beijo!