quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Amor Temaki

Sabe quando o pesadelo se torna real? Quando o medo de perder acaba se tornando um fato? Quando a dor vira carne, voz e tato. Quando os sentires estão em alta num maremoto de lágrimas perene de noite à noite. O que fazer? Lembrar o ruim que existiu ou do bom que já passou?

Eu dificilmente sei lidar com a perda, psíquica ou física, é uma lamúria inconsolável. Amar nos gera um turbilhão de sentimentos contrastantes entre si. Uma faca de dois gumes. Que nos acerta com fetiches amorosos, ou com melancólicas frases num texto triste. Amor é pra quem se dá, se entrega. O medo é uma perda de tempo. E 'se até a morte é um plágio pra que levar tudo tão a sério?'

Sabe, em cada amor, uma irrepetibilidade. Nunca fui de presentear com rosas, escrever diversos poema em uma hora, escrever metáforas bobas num caderno rosa. De coração entregue. Foi assim. Um devaneio feliz de um poeta satisfeito... ou nem tanto, porque, como diria Quintana ''Poeta satisfeito não satisfaz''.

Vai ser difícil achar alguém assim de novo, com voz e riso bonito, mas o tempo traz o amor suplente e tudo vira carnaval de novo, já que a bossa nova do Chico não me pertence mais. Vamos lá, foram 'Anjo', 'Você me bagunça', 'Quero Me Enjoar de Você', 'Pra Curado', 'Nós Atados' entre tantas outras músicas derivadas do amor que às vezes saio me perguntando "Onde foi que eu errei? O tempo dirá. Enquanto isso, vou ver uma caixa grande de acertos e acertar, pra tornar desse sufoco, algo cômico no futuro.

Um dos poemas que escrevi pra você e marca uma fase da tua rotina e da nossa pequena vida juntos:

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Lely,
Você parece café da manhã em dia bravo
Gosto, mas não gasto
Escrevo, mas não escravo
Reclamo no caderninho,
Mas declamo: "Quero amor eterninho"
Já são dois meses que sou seu toddynho.







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