quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Minha praia

Eu vou cantar
Na beira do mar
O tamanho da saudade
Que se imploda ou quicá
Matar o orgulho e a vaidade

Pra colorir o céu
E o calor ir ao léu
Eu vou rimar a verdade

Na areia fina, feito a tez de você, menina
Feito a vez que dançamos, um passo matuto
Em setembro, nas esquinas
Seu olhar astuto, sereno, conduto
Condutor da minha sina
Um poema pra você, minha menina

Eu vou cantar
Na beira do amar
O tamanho da minha imaturidade
Que se exploda, ou quiçá
Transformar a minha dor em arte

Você é a minha praia

Um comentário:

  1. Isso ficou um luxo de lindo. Das palavras não é preciso dizer lindeza, porque é de lei você dizê-las poética e lindamente. Uma visceralidade de certa leveza. Contraste bonito. Densidão e poesia. Dor e amor. Tudo numa coisa só.

    Te admiro, menino.
    Um beijo.

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