Eu vou cantar
Na beira do mar
O tamanho da saudade
Que se imploda ou quicá
Matar o orgulho e a vaidade
Pra colorir o céu
E o calor ir ao léu
Eu vou rimar a verdade
Na areia fina, feito a tez de você, menina
Feito a vez que dançamos, um passo matuto
Em setembro, nas esquinas
Seu olhar astuto, sereno, conduto
Condutor da minha sina
Um poema pra você, minha menina
Eu vou cantar
Na beira do amar
O tamanho da minha imaturidade
Que se exploda, ou quiçá
Transformar a minha dor em arte
Você é a minha praia
Isso ficou um luxo de lindo. Das palavras não é preciso dizer lindeza, porque é de lei você dizê-las poética e lindamente. Uma visceralidade de certa leveza. Contraste bonito. Densidão e poesia. Dor e amor. Tudo numa coisa só.
ResponderExcluirTe admiro, menino.
Um beijo.