Hodierno fala sobre o atual, o instante-agora que vivo e sinto no mundo. Escrevi-a em 2012, mas meus pensamentos estão essencialmente iguais, hoje. Talvez eu só mudasse o jeito de relatar isso em letra de música. Mesmo assim, fica aqui o registro.
Valor que muda, exatidão sem precisar.
Aceitar não refletir, não rebelar.
Literatura tão findável e vulgar.
Sabedoria que insiste em se regrar.
Linguagem que não eterniza o gesto.
Autorizar sem "auto-ver".
Passagem que não faz, nem traz sentido.
Passou aqui, não sei por que.
Rearranjar os planos sem engano.
Recriar-se pra o difícil de
aceitar.
Reviver os desejos todo fim de
ano.
Idas e vindas, claves lidas e um all star .
Livros fora do lugar.
Bondade finita, Saudade bonita, mas ninguém quer
se encontrar.
Pra falar da vida, palavra e família, ou apenas
se escutar.
Amor por um dia, ternura vazia, te
desejo sorte, mas também seu azar.
Leitura da mente, do corpo e da
alma, calma e tensa foi rir e chorar.
E como seria o jeito de relatar isso em letra de música. Tem coisa musicada, tua, rolando pela net? Dá as coordenadas, adoraria ver.
ResponderExcluirDo poema. Dos teus versos. Dizer não é o bastante. Sentir é gigante.
Beijos, menino poeta.