quarta-feira, 17 de abril de 2013

Hodierno


Hodierno fala sobre o atual, o instante-agora que vivo e sinto no mundo. Escrevi-a em 2012, mas meus pensamentos estão essencialmente iguais, hoje. Talvez eu só mudasse o jeito de relatar isso em letra de música. Mesmo assim, fica aqui o registro. 

Valor que muda, exatidão sem precisar.
Aceitar não refletir, não rebelar.
Literatura tão findável e vulgar.
Sabedoria que insiste em se regrar.
Linguagem que não eterniza o gesto.
Autorizar sem "auto-ver".
Passagem que não faz, nem traz sentido.
Passou aqui, não sei por que.

Rearranjar os planos sem engano.
Recriar-se pra o difícil de aceitar.
Reviver os desejos todo fim de ano.       

Idas e vindas, claves lidas e um all star .
Livros fora do lugar.
Bondade finita, Saudade bonita, mas ninguém quer se encontrar.
Pra falar da vida, palavra e família, ou apenas se escutar.
Amor por um dia, ternura vazia, te desejo sorte, mas também seu azar.
Leitura da mente, do corpo e da alma, calma e tensa foi rir e chorar.

Um comentário:

  1. E como seria o jeito de relatar isso em letra de música. Tem coisa musicada, tua, rolando pela net? Dá as coordenadas, adoraria ver.

    Do poema. Dos teus versos. Dizer não é o bastante. Sentir é gigante.

    Beijos, menino poeta.

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