A madrugada surge e com ela todas as ideias de mundo novo. Reflexões do dia do enfadonho, com olhares apressados, euforia e multidão que revestem a cotidiana missão dos que levam alegria do mundo ao mundo. É improvável abandonar o mundo quando se pertence a ele. Somos, desde cedo, alterados em acidentes bom e ruins, formadores do eu. Edificadores de nós.
Paro, penso.
Como tudo é diferente pra mim, que, sem querer, estou inserido ao alvoroço pulsante das pessoas pseudo-alegres, em festejos que não me dizem respeito. Por outro lado, creio que tal experiência me galgará a ser um ser um tanto maduro. Animador, mas, ainda assim, desanima.
Notas mentais:
O adultos falam muito e ouvem pouco.
Os adultos vivem como se um dia não fossem morrer.
Preciso de tênnis novos.
Eu sou mais feliz que muita gente.
Os adultos não trabalham felizes.
Eu não sou adulto.
Praticar da volátil alegria parece ser uma questão fundamental em dias de urgência absoluta. É feito dissessem: "Somos modernos, damos conta de tudo, mil afazeres, mil ambições e conseguimos até cultivar a alegria"... Tolos.
ResponderExcluir"Meu Deus, me dá cinco anos, me dá a mão, me cura de ser grande", Adélia Prado quem falou... E é bem isso, essa coisa de ser grande é chato.
Compre o tênis.
Beijo.