quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mesa de par

Minha fé não para
Para a clara vista do teu céu anil
Esse ré só para 
Para, noutro acorde, ver no mar seu rio
Minha paz não cala 
Fala ao teu tormento "Eu estou aqui"
Esta, assaz perfeita, 
Deita em pele e osso e dorme...

Com o violão violar
As normas do bom senso
Fazer rima em mesa de par 
Traduz carinho imenso
Supera meu divagar 
Conduz o que é propenso
Na espera, esperançar 
Tu, de novo aqui, intenso

E quem vai se importar
Se o violão violar 
O que escrevo e penso?



3 comentários:

  1. No primeiro verso, eu matutei: "será isso uma letra para linda melodia?"... Pois, não é?

    A propósito, um bocado de alma sedenta por poesia vai se importar, e cantar, e sentir...

    Bom dia, menino poeta.
    Bom dia!

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  2. E o fundo ficou massa. Quem abraça Quintana?
    Parece o Gonzaguinha... É?

    Beijo, outro.

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  3. Realmente, dá quase pra ouvir a melodia

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