Sábado, dormindo em feriado
Cama de casual...
Conta de ovelhas negras, seriados
O Zé do colchão,
Do mau...
Rondando, roncando
De braços, de bruços
Em mais lençóis, não ouço a voz
Os meus sussurros...
Nunca desista dos seus sonos
"Desencama" dessa história, pra valer
Tu diz que a vida é glória
Acordo plenamente com você...
Não pesa deles, os pesadelos
Conflito e com fronha
Jogue mais beliche
Coma sanduíche
Na insônia
E Sônia,
Cuide-se mais
Não dormir é pra poeta
E o fim da luta
Não se faz
Na TV aberta
Tudo acaba em sono eterno para nós
Novamente, és eterna.
(Na lotérica, apostou na Quina. Joga sempre que sorte chama. Não acertou a dos números, mas selou a da cama...)
A irreverência e a verdade brilharam nas suas palavras. O blog está lindo e amei os versos. Bjs.
ResponderExcluirHipnos traz Morfeu consigo
ResponderExcluirNas brumas do sono um sonho
Nos versos do poeta amigo
Fez-se um bocejar risonho
Como Ítalo, Alighieri
Como França, Le Bon Père
Parabéns aqui deponho.
Nota: Le Bon Père é uma comédia de Jean-Pierre de Florian que estreou na Comédie Italienne em 1784. Abraços.