A métrica do tempo é curiosa
Repetimos datas, Refazemos dias...
Meses iguais,
Números em ordem cíclica,
Tudo acaba em 31, 30, vez em quando 29, 28...
Felizmente ou não, as datas que sempre voltam pra marcar um calendário, são exímias escritoras da história
Assim como eu, que escrevo o dia, que pode não ser hoje, mas já foi...
Estória foi exaurida, segundo os gramáticos...
Se perguntado à Rubem Alves, se feliz com tal decisão, ele diria "Não"
Então,
Segundo o mesmo, estória é aquilo que não morre com o tempo
Está vivo no momento que lido, escrito. Que lindo!
História é aquilo que não acontece mais, por isso a estudamos...
Não menosprezo, aqui, o conteúdo da história,
Mas
Sou descrente do passado
Admiro eternidades...
E, por certo, Nietzsche, por ser tão poeta, estoriou por demais, as quantas da vida
Vivida e morrida
Mas renascida na leitura com os olhos ou gravitada na voz mansa de um terno discursante...
A natureza é cíclica, vez em quando não...
A vida é a transgressão dos repetecos!
Tudo se constrói, a cada segundo, até sumir...
O ano novo é um falso eco...
E eu, moribundo
Moro na exceção,
Vivo vida diferente, a cada átomo
Meu novo é repetição
Massa!
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