segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Jung

"O Ser Humano tende à transformar-se naquilo que combate."

Eu devo dar ênfase ao pensamento do Jung. Essa frase já me acompanha a algum tempo. Creio na humildade dela e não vejo olhar repressor, mas que liberta. Pois bem, libertar se é preciso. Apenas se prender ao necessário. Vejo-me, como humano, um detento encarcerado em meus sonhos, meu desejos, perspectivas de futuro. Nada pode me atrapalhar. Quero crescer e quem tiver do meu lado que esteja do meu lado. Como é bendito o trocadilho "Ou soma, ou some".

É mais ou menos isso.

Escrevo porque me liberto. Liberto-me porque me desprendo. Desprendo-me por necessidade que tenho de ser livre do fútil e do raso. Não tenho mais idade mental pra ouvir os mesmos discursos efêmeros. Não sei se isso é bom. Mas não pretendo regredir.

Uma esperança poética te alimenta pro amor, do tamanho do oceano. Mas oceano precisa desaguar e casar-se com a areia fina. Uma finitude que embeleza. Amor dos dois lados. Ambos em perfeita sintonia. Cada um com seu meio resultando uma finalidade. Que é amar.

O que seria da areia de praia sem a água do mar? 
Praia seria sem o sol pra casar?
Também se faz à noite com a luz do luar?
E o que eu seria sem alguém pra amar?

A praia, bonita e casada, só seria um lugar.




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