domingo, 21 de julho de 2013

Não Cobre desse Estanho

Quer casa, comigo?
Vendo cinema antigo
Uma tarde, solzinhos
Fazemos 'amar'

Cê é interior e litoral
Quando se vê o verde,
Que paira no horizonte
O teu poema-jornal,
Disfarçado de olho
Que me vê
Num poeta
Que quando, por seus olhos,
Lido,
Exclama:
Lindo!
Sou feliz, afinal

Faz-se presente em todo
Desafinado um tanto,
Mas bem festeiro
Ao clamor da fala, canto
Na chuva do chuveiro

Me olha mais um pouco
Escreve o que eu converso...
No meu mundo de poesias, louco...
Você une verso!



2 comentários:

  1. Escrevi e apaguei no mínimo 9 vezes, até rimar tentei, mas é aquela esterilidade literária que já te falei. Lindo, muito lindo!

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  2. É dos mais carregados de sentimentalidade que li por aqui.
    Lindo mesmo, menino poeta, parido e semeador do verbo amar.

    ;)

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